quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A LDB E O ENSINO DA ARTE


ARTEDUCA 2011
UnB/IdA/Grupo Arteduca
Módulo
Módulo 7 – Unidade 2
Turma
Turma 02
Aluno (s)
E2 - Ândrea, Carlos, Thaise
Tutores
Biancho e Kátia
Atividade
Atividade 2 – A LDB e o ensino de arte




                                  REFLEXÕES


Para responder à questão proposta para esse exercício, a equipe desenvolveu um percurso que neste texto, aparece sintetizado da seguinte maneira: primeiramente, apontamentos acerca dos debates sobre a LDB, seguidos de comentários sobre o trabalho de Ana Mae e outros autores relacionados ao ensino de Arte, à ideologia e prática pedagógica – sempre permeados pelos posicionamentos pessoais levantados pelo confronto de ideias.
Apesar das várias questões envolvidas no processo de elaboração e no texto final da lei a 9394/96 Anísio Teixeira considera-a como uma vitória, parcial, mas um avanço. No Artigo 36 da referida lei, o conhecimento de formas contemporâneas de linguagem merece destaque, competência essa que envolve a aprendizagem das formas de arte, especialmente no que se refere à leitura das obras. Em nossa reflexão sobre a atuação pedagógica, destacamos a necessidade de um constante diálogo, para que o professor seja capaz de realmente agir para que o ensino-aprendizagem se faça como um processo transformador e que o aluno realmente aprenda. Por isso a necessidade de uma prática docente que considere a inclusão e um trabalho contínuo com disciplina.
Apontamos ainda a necessidade de um trabalho de letramento, estruturação de situações significativas de aprendizagem a partir da análise atenta da situação social e psíquica do alunado e, analisando a ideologia que permeia a LDB, consideramos que seja necessário ter uma atuação "estratégica", aproveitando as brechas da lei, atuando de maneira afetiva, amorosa, atenta, priorizando o aluno enquanto agente da construção de seu conhecimento e, no caso do professor universitário, evidenciando para os alunos as opções utilizadas na elaboração de um plano de disciplina frente à letra da lei.
Após um pequeno debate, concluímos que não há espaço para práticas individualistas, conforme o indica FREIRE (1996: 25) in Albuquerque & Souki: “não há docência sem dicência...”, pois “...quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. Já GERHARDT ET AL, nos apontam que  “o aluno e o professor desenvolvem juntos possibilidades de ver, ouvir, interpretar, e julgar as qualidades dos objetos e das manifestações culturais e artísticas, compreendendo, então, os elementos e as relações estabelecidas.”
Concordamos ainda com BARBOSA (1998: 46), para quem “a leitura é interpretação, e as “[...] interpretações de uma obra po­dem ser tão diferentes quantos forem os interpretantes”, o que ratifica nossa opção por não tratar os alunos como uma massa única, desprovida de individualidades. Ainda segundo Barbosa,no Brasil, nosso maior problema é a alfabetização, isto é, há a necessidade urgente de se enfatizar a leitura de palavras, gestos, ações, imagens, prioridades, desejos, expectativas” e, complementamos: das obras de arte. Sendo assim, devemos incorporar a nossa prática um trabalho de letramento, que para COSSON (2007: 11), significa a “apropriação da escrita e das práticas sociais que estão a ela relacionadas”. A adaptação de tal proposição pode ser feita às práticas artísticas sem maiores sacrifícios.
 Discutimos os aspectos ideológicos neoliberalistas que permeiam a Lei de Diretrizes e Bases. Consideramos também, em nossas discussões, a afirmação de Severino (2002), que revelando-nos que “uma das grandes utopias do projeto da modernidade (é) a possibilidade de se constituir uma sociedade, cuja relações internas sejam regidas pela lei e não pelo poder de vontades arbitrárias de alguns homens ou mesmo de alguma entidade sobre-humana”. Complementamos novamente com GERHARDT ET AL: “o aluno e o professor desenvolvem juntas possibilidades de ver, ouvir, interpretar, e julgar as qualidades dos objetos e das manifestações culturais e artísticas, compreendendo, então, os elementos e as relações estabelecidas”.
Por fim, acreditamos que Pistrak (apud, SANTANA & CASTANHA, 2006: 81), define bem quais as nossas opções para responder à pergunta “Diante da realidade em que vocês se encontram, como vocês poderiam tentar contribuir para que os pressupostos da LDB representassem um diferencial positivo para suas escolas”: Diz o pesquisador: “quem deve construir a nova escola são os educadores, junto com os educandos e suas comunidades.”
Despedimo-nos com alguns fragmentos que consideramos essenciais em nosso debate:
Ândrea: (...) “para termos situações significativas de aprendizagem professor deve abandonar práticas individualistas”. No texto que estamos discutindo no 1º parágrafo da pagina 39, a autora refere-se a dificuldade que as escolas encontram em implementar a interdisciplinaridade. “Não há como trabalhar com a pedagogia de projetos e com a interdisciplinaridade seguindo os parâmetros de um paradigma que se pretende superar”. Em minha curta experiência profissional como professora de Artes Visuais, vivi esta realidade e acredite, NÃO É POSSÍVEL.
Carlos: “Ressalto que a minha contribuição para que os pressupostos da LDB representem diferencial positivo na escola em que atuo, inicia-se pelo ato de conhecê-los, assim como a ideologia e tendências que os influenciaram, compreendendo que eles representam um avanço(...) Faz-se necessária a busca pelo diálogo com as outras disciplinas, encontrar novos meios de mediação pedagógica, tudo coletivamente.”
Thaíse: “Posso dizer que opto pelas "micropolíticas": atuação radical, porém dentro do campo que já me é previsto. Como a água que vai entrando pelo cano, seguindo seu curso normal, e a certa altura faz um furinho no encanamento e vai ‘escapulindo’ por ali, se infiltrando, sem que ninguém perceba, sem causar grandes comoções, mas abalando a cada dia mais um pouquinho as fundações do prédio.”
Trilhas:

COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2007. FERRETTI, Celso João. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? Educ. Soc., Campinas, v. 23, n. 81, Dec. 2002 . Disponível em . Acesso em 26/09/ 2011.
LÜCK, Heloísa. A gestão participativa na escola. 2. ed. Vozes: Petrópolis, 2006. SANTANA, Eliseu. CASTANHA, André Paulo. Escola do trabalho uma pedagogia social: uma leitura de M. M. Pistrak. Revista Educere et Educare, vol 1. Santa Catarina. 2006. Disponível em: http://erevista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/download/1008/860. Acesso em 26/10/09.

sábado, 24 de setembro de 2011


4ºBIMESTRE



IDENTIDADES: NÓS POR NÓS

TEXTOS E IMAGENS

3º ANO MATUTINO- TURMAS DE 2011



ORIENTAÇÕES

DIPICIPLINAS: PORTUGUÊS, ARTES , GEOGRAFIA, HISTÓRIA E FILOSOFIA

 VALOR: 3.0

-A TURMA DEVE ESCOLHER  UM RESPONSÁVEL PELA CONSTRUÇÃO DO TRABALHO E ARTICULAÇÃO JUNTO AOS PROFESSORES CARLOS/DORA

EQUIPAMENTO:FUJIFILM -PINEPIX  S 2950 14.0 DIGITAL CAMERA- (FORNECIDO PELO PROFESSOR CARLOS)

CRONOGRAMA.  1 SEMANA DE OUTUBRO

 EXPOSIÇÃO: DIAS 27 E 28 DE OUTUBRO.

FOTOGRAFIA/VÍDEO

 ENSAIO FOTOGRÁFICO DA TURMA:

1-      1-FOTO  DE TODOS(DA TURMA)

2-      5-FOTOS DE GRUPOS

3-      4- FOTOS INDIVIDUIAIS

TRAZER: 4 PILHAS ALCALINAS  AA, MAQUIAGEM, FIGURINOS,TNT  PARA COMPOR O AMBIENTE(ESTÚDIO) ETC.

A TURMA DEVERÁ ESCOLHER:

- UM ALUNO PARA REALIZAR OS ENSAIOS. (FOTÓGRAFO E CINEGRAFISTA)

 - UM ALUNO PARA MONTAR A APRESENTAÇÃO (SLIDES) DAS FOTOS DE TODOS OS ALUNOS-  O ENSAIO SERÁ MOSTRADO NO SEMINÁRIO- FINAL DE OUTUBRO

- ESCOLHER E IMPRIMIR 10 FOTOS (QUE REPRESENTEM A TURMA) PARA EXPOSIÇÃO DURANTE O SEMINÁRIO (FINAL DE OUTUBRO TAMANHO 20x25

- FAZER UM VÍDEO ( MÁXIMO  3 MINUTOS)  QUE REPRESENTE A TURMA(TRABLAHO LIVRE: ALUNOS CANTANDO,TOCANDO INSTRUMENTOS, DANÇANDO ,DECLAMANDO TEXTOS POÉTICOS,DEPOIMENTOS SOBRE A VIDA,  ETC.)

LOCAL DO ENSAIO- A DEFINIR

 TEXTOS

 IDENTIDADES- EXPOSIÇÃO DE 20 TEXTOS PRODUZIDOS PARA A  ADRIANA(PI) 3º BIMESTRE.

AULA DE LITERATURA E ARTE BRASILEIRA. (ATIVIDADE EM GRUPO)

TÍTULO: UM BREVE PAINEL DO MODERNISMO ( 3ª GERAÇÃO) E  DO PÓS-MODERNISMO  NO BRASIL.

Orientações

Disciplinas: Português e Artes

Valor 5.0 pontos.( 2ª semana de novembro)

Montem os grupos ( de 6 pessoas) e façam o sorteio dos temas

Apresentação oral apoiada em slides (PowerPoint) e vídeos

Tempo: de 20 a 30 minutos

Cronograma- de 7 a 11 de novembro de 2011

Registrar as fontes de pesquisas (links) no último slide da apresentação

GRUPO  1-

CONCEITOS DE MODERNISMO E PÓS-MODERNISMO

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA - BRASILE MUNDO- UMA LINHA DO TEMPO COM OS PRINCIPAIS ACONTENCIMENTOS- DE 45 A 2010.

CARACTERÍSTICAS

Principais nomes no Brasil- apenas mostrar o autor/artista e obras (clipe para encerrar) de Tarsila, Anita, Di Cavalcanti, Portinari, Hélio Oiticica, Lygia Clark, Os Gêmeos, Victor Muniz e Romero Britto

GRUPO  2

GUIMARÃES ROSA-BREVÍSSIMA BIOGRAFIA

PRODUÇÃO LITERÁRIA

CARACTERÍSTICAS E TEMÁTICAS ABORDADAS PELO ESCRITOR

GRANDE SERTÃO VEREDAS

GRUPO 3

CLARICE LISPECTOR-BREVISSÍMA BIOGRAFIA

PRODUÇÃO LITERÁRIA

CARACTERÍSTICAS E TEMÁTICAS ABORDADAS PELO ESCRITOR

A HORA DA ESTRELA

GRUPO 4

JOÃO CABRAL DE MELO NETO- BREVISSÍMA BIOGRAFIA

PRODUÇÃO LITERÁRIA

CARACTERÍSTICAS E TEMÁTICAS ABORDADAS PELO ESCRITOR

MORTE E VIDA SEVERINA

GRUPO 5-LYGIA CLARK(ARTISTA PLÁSTICA),FERREIRA GULLAR  E POESIA CONCRETA, BOSSA NOVA(MÚSICA)

 FERREIRA GULLAR BREVÍSSIMA BIOGRAFIA

CONCRETISMO (VANGUARDA POÉTICA)



1-DÉCIO PIGNATARI
2-IRMÃOS AROLDO DE CAMPOS E AUGUSTO DE CAMPOS


CARACTERÍSTICAS E TEMÁTICAS ABORDADAS PELOS ESCRITORES


GRUPO 6- HÉLIO OITICICA, TROPICÁLIA(MÚSICA),CINEMA NOVO,POESIA MARGINAL DOS ANOS 70(LITERATURA, CINEMA E ARTES VISUAIS)ROMERO BRITTO E VICTOR MUNIZ E OS GÊMEOS.


CONTEXTO HISTÓRICO
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS  ARTISTAS

4º BIMESTRE- AULA  DE MODERNISMO E PÓS MODERNISMO(valor 5.0)TRABALHO EM GRUPO/ORIENTAÇÕES

OBJETIVANDO A UNIFORMIDADE DOS CONTÉUDOS DE LITERATURA, ESCOLHO A LIVRO  ARTE E LITERATURA- CLENIR BELLLEZI DE OLIVEIRA(À DISPOSIÇÃO  NA XEROX) COMO REFERÊNCIA PRINCIPAL PARA CONSTRUÇÃO  DAS NOSSAS AULAS .

Grupo 1- Capítulo 22- página  530 e o contexto histórico presente  nos capítulos  23, 24. Podem utilizar o livro de História e Literatura. Em breve, os conceitos de modernismo e pós-modernismo. Iniciem as buscas e seleção de imagens/vídeos. Artes: buscar  imagens dos autores solicitados e um breve comentário.

CONCEITOS DE MODERNIDADE E PÓS- MODERNIDADE.


B- LEIAM APNAS O TÓPICO 1 DO TEXTO:


C- ATÉ A PÁGINA 4



Grupo 2- Páginas de 532 a 535. Utilizem o  livro de Literatura. Selecionem fragmentos a comprovação das características do autor para Iniciem as buscas e seleção de imagens/vídeos. Artes: buscar  imagens dos autores solicitados e um breve comentário.

Grupo 3-Página 540. Utilizem o livro  de Literatura. Selecionem fragmentos a comprovação das características do autor para Iniciem as buscas e seleção de imagens/vídeos. Artes buscar imagens dos autores solicitados e um breve comentário.

Grupo 4-Páginas 548 549, 550 e 552. Utilizem o livro de Literatura. Selecionem fragmentos a comprovação das características do autor para Iniciem as buscas e seleção de imagens/vídeos. Artes: buscar  imagens dos autores solicitados e um breve comentário.

Grupo 5 –Páginas  558,560 e 561- Poesia Social  Gullar  página 582. Utilizem o livro de Literatura. Selecionem fragmentos a comprovação das características do autor para Iniciem as buscas e seleção de imagens/vídeos. Artes: buscar  imagens dos autores solicitados e um breve comentário.

GRUPO 6- Capítulos 23 e 24. Observem os temas e construam a síntese. Utilizem o livro de Literatura. Selecionem fragmentos a comprovação das características do autor para Iniciem as buscas e seleção de imagens/vídeos. Artes: buscar imagens dos autores solicitados e um breve comentário.

GRUPO 7- APENAS PARA O 3º C-  LINKS  PARA ELABORAÇÃO DA AULA .TEMA: LITERATURA DE CORDEL E PATATIVA DO ASSARÉ.MOVIMENTO MANGUE BEAT E CORDEL DE FOGO ENCANTADO.Busquem imagens e músicas.








Obs: no slide final  relacionar as fontes de pesquisa.













A educação em arte em uma perspectiva pós-moderna


UnB/IdA/Grupo Arteduca
ARTEDUCA 2011
Módulo
7- A educação em arte em uma perspectiva pós-moderna
Turma
2
Aluno (s)
CARLOS FERNANDES CAVALCANTE
Tutores
KÁTIA E BIANCHO
Atividade
1-TEXTO INDIVIDUAL-

Reflexões

No decorrer dos últimos vinte e cinco anos, tempo em que trabalho na SEEDF e no Ensino Médio, surgiram diferentes concepções de currículos, construídas respeitando as diretrizes das leis 5692/71, que conforme Agostini (2000) “estabeleceu um ensino tecnicista para atender ao regime vigente voltado para a ideologia do Nacionalismo Desenvolvimentista” e 9394/96, que propôs uma “reforma curricular para o Ensino Médio que se pauta nas constatações sobre as mudanças no conhecimento e seus desdobramentos, no que se refere à produção e as relações sociais de modo geral.” Favorecendo a dicotomia entre a prática ,moderna e o discurso, pós-moderno.

Segundo Martins (citado em Oliveira 2008, p.535-548), “há duas concepções básicas de currículo: a tradicional, que vê o currículo como “[...] um plano de estudos que habilita o professor a organizar e dirigir o seu trabalho, assim como o de seus alunos” e a segunda que enfoca o currículo “[...] como sendo a soma total das experiências dos alunos e que são planejadas pela escola como uma instituição, envolvendo tanto os alunos como os professores e processos de ensino e de trabalho”.

Atualmente, na rede do DF, a segunda proposta permeia os currículos de Artes e Literatura, área em que atuo. Em Artes, priorizam-se expectativas de aprendizagem relativas ao desenvolvimento de habilidades ligadas à Proposta Triangular: produção, fruição e reflexão, possibilitando uma organização curricular mais integrada, permitindo aos estudantes o acesso e apropriação aos diferentes referenciais de leitura. Nas duas disciplinas, descrevem-se caminhos para o letramento e inclusão tecnológica, essenciais em uma sociedade pós-moderna.

Entretanto, na instituição em que atuo não vislumbro,de uma forma geral, a práxis pedagógica pós-modernista. Reflexo, talvez, de uma estrutura engessada, burocrática, gestores comprometidos com os aspectos administrativos, estruturas deficitárias e professores exauridos desvalorizados e uma formação anterior a atual LDB. Neste ano letivo,eu e um grupo de professores ,desenvolvemos uma prática baseada na cooperação multi e interdisciplinar, no protagonismo juvenil e na efetiva incorporação das tecnologias de informação. Abrimos os nossos currículos e estabelecemos um diálogo com todos os envolvidos no processo educacional, elaborando atividades que modificaram a nossa prática docente.

Acredito que construímos alicerces que podem abrir espaços para o predomínio de práticas pós-modernas, tão claras na obra de Maturana e Varela. Buscamos compreender as relações plurais e complexas existentes em nosso  espaço Para nós a escola não é um lugar condenado ao desentendimento.
REFERÊNCIAS

BARBOSA, Ana Mae. Arte Educação no Brasil: do modernismo ao pós-modernismo. Disponível em: <http://www.revista.art.br/site-numero-00/anamae.htm>. Data de acesso 19 set. 2011.

_________________Arte- educação pós-colonialista no Brasil.Artigo.1994.

Disponível em : http://www.arteduca.unb.br/ava/mod/forum/discuss.php?d=8697 . Acssado em 21/09/2011.

CAMPELLO, Sheila. A educação em Arte em uma perspectiva pós-moderna. Módulo 7. 2011. UNB. Disponível em: http://www.arteduca.unb.br/ava/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=4859. Acessado em 15/09/2011.

OLIVEIRA, Maria Zélia Freire de.Currículo:um instrumento social, educacional e cultural.Artigo.Revista Diálogo Educacional. 2008. Paraná. Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/1891/189116834015.pdf. Acessado em 17/09/2011.

RIBEIRO,William Goes.Multiculturalismo, juventude e formação do professor: potenciais para uma discussão sobre a diferença.Artigo. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/viewFile/184/175 .Acessado em 21/09/2011.

Links:




Oba: texto elaborado  com atividade avaliativa. Proposta:
Sigam os passos para realizar a atividade 1 - individual
  1. Leia atentamente o texto A educação em Arte em uma perspectiva pós-moderna.
  2. Reflita a respeito dos padrões modernos e pós-modernos encontrados no campo da educação e apresentados no texto que fundamenta este módulo .
  3. Identifique características de um e de outro e liste-as.
  4. Em seguida reflita a respeito de seu contexto de trabalho e tente traçar um paralelo entre as duas reflexões - sobre as características do modernismo e do pós-modernismo na educação e sobre as características de sua escola, ou do órganismo em que trabalha.
  5. Releia o seguinte trecho:
    "O desafio maior que nós, educadores, enfrentamos consiste em tentar viabilizar a aplicação de um currículo elaborado conforme parâmetros pós-modernos, em uma realidade escolar que continua atrelada a padrões modernos."
  6. Considerando a situação encontrada em sua escola, ou a entidade na qual trabalha e os métodos que são praticados por você e seus colegas, responda às seguintes questões:
  • A citação acima poderia se aplicar a esse contexto?
  • Você pode considerar que sua escola (ou a entidade na qual trabalha) está atrelada aos padrões modernos ou aos pós-modernos?
  • Em que paradigma você poderia enquadrar sua própria atuação?
Redija um texto com aproximadamente 30 linhas e publique no fórum de versões finais das atividades, quando este for aberto.








sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Modernidades

UnB/IdA/Grupo Arteduca
ARTEDUCA 2011
Módulo 6- A CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE NACIONAL Turma 2
Aluno (s) E 01- FABIANA,JOANA,GIÓRGIA, MARIA MÁRCIA, CARLOS
Tutores KÁTIA E BIANCHO
Atividade 2-TEXTO COLABORATIVO- MODERNIDADES
A conceituação, em arte, de moderno e modernismo é aberta, faz-se necessário uma compreensão do momento histórico e do lócus onde se originaram as opiniões ou elementos. Não raro, a identificação do que é ou foi moderno para um determinado grupo ou indivíduo pode não ter nenhuma relação com o que se constitui ou não aqui e agora para outro grupo dentro ou fora do mesmo espaço e tempo, para Brüseke(2002, PP.135-136) não “ devemos julgar toda uma época histórica partindo da sua autodefinição. Liberdade, igualdade, emancipação do homem da sua menoridade por meio do uso da razão, progresso social e econômico”, em sua visão “ é oportuno incluir estes fracassos de uma grandiosa tentativa de modernização socioeconômica na conceitualização daquilo a que chamamos moderno para nos sensibilizarmos.” Observando a história da arte brasileira se confirmará, de acordo com Cattani (p.251) que a “modernidade, modernismo, vanguardas e retorno à ordem são conceitos que formam uma totalidade complexa.” Em nosso país, a arte modernista fez-se considerando diversos movimentos artísticos, destacando-se as vanguardas, além das transformações econômicas, políticas e sociais distintas, para Cattani (p.253), o resultado foi a criação de” uma situação complexa na qual produções com elementos de cor local, como princípios de volumetria e profundidade perspectiva e outros componentes da arte anterior aos anos 1850, desempenharam papel de vanguarda. ”Tendo como consequência o rompimento princípios acadêmicos. Segundo a autora(p.253), “essas produções contraditórias desempenharam efetivamente um papel de vanguarda e foram percebidas como tal.”Dávamos passos largos rumo à consolidação da modernidade artística nacional. Para Martinez (p.1), a modernidade “engloba uma visão crítica dos meios e de processos de produção artística, presentes nos textos escritos por Baudelaire aos teóricos das vanguardas no inicio do século XX.” Observações sobre o século XIX, destacando a rebeldia de vários artistas que faziam criticas e se manifestava com excentricidade sobre os salões de belas artes, abriu-se a caminho as pluralidades de propostas estéticas no século seguinte. Em 1922 aconteceu a Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas. Teve como idealizador deste evento artístico e cultural o pintor Di Cavalcanti. As ações dos movimentos de vanguarda denunciavam o modo pelo qual o desenvolvimento da arte realista produzia uma limitação, exageradamente, propulsora para a representação da realidade. Sendo assim, o realismo, há uma renuncia do principio de criação artística, para se considerar, a síntese de vários procedimentos históricos. Na pintura, destacou-se Anita Malfatti, que realizou a primeira exposição modernista brasileira em 1917. Suas obras, influenciadas pelo cubismo, expressionismo e futurismo. Essa semana foi a explosão de idéias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. A Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância ao inserir suas idéias ao longo do tempo. O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgações através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico. Na era Vargas, implanta-se um projeto nacionalista, a arte e cultura assumem um influente papel de coesão social, tendo grande importância a arquitetura e a música, nesse cenário destacam-se Villa-Lobos, Niemeyer, Lúcio Costa. Entretanto,Portinari representa o grande gênio, sua pintura consolida a nossa identidade e modernidade possuindo como características uma visão humanista,revelando o social e a uma refinada estética plástica, que não nos fecha em nós mesmos, é híbrida e multifacetada. Portanto, tem-se, em relação a nossa modernidade artística, o que afirma Dias (http://www.unicamp.br/~hans/mh/contexto.html): “características significativas das novas linguagens são, por exemplo, na pintura a incongruência, a assimetria, o não figurativo; na arquitetura, o primado da realidade funcional; na música, o uso de harmonias dissonantes, a escritura atonal e na literatura, a quebra da sintaxe, a busca de uma narrativa consciente da temporalidade, da transitoriedade da vida e voltada para o registro da intensidade da experiência interior”.
Referências:
Amaral, Aracy.Temas do trópico de Capricórnio:artigos e novos ensaios(1980-2005)- Vol-1: Modernismo, arte moderna e o compromisso com o lugar.São Paulo.ED.34.2006.352 p. Disponível em:http://books.google.com.br/booksid=o8pOzSfNUwIC&pg=PA213&dq=lygia+clark+e+modernismo&hl=pt-BR&ei=5GRlTsyqCo71gAer-bW-Cg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=2&ved=0CDYQ6AEwAQ#v=onepage&q=lygia%20clark%20e%20modernismo&f=false.Acessado em 04/09/2011. BERAM, Marshall. Tudo que é Sólido Desmancha no Ar - A aventura da modernidade. Companhia das Letras, São Paulo. 1987, p. 15-35. BRÜSEKE, Franz Josef.A modernidade técnica.Artigo.Rev. bras. Ci. Soc. vol.17 no.49 São Paulo June 2002.Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092002000200009.Acessado em 05/09/2011. CASTRO, Ricardo Figueiredo de. Tudo que e sólido desmancha no ar.Resenha Crítica.Disponível em: http://fch352.wordpress.com/fichamentos-e-resenhas/fichamento-2-berman/ Capturado em: 7/09/11 CATTANI, Icleia Borsa.Ambigüidades na construção de um “gênio brasileiro”.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/nec/n79/14.pdf.Acessado em 1/09/2011. COUTO,Maria de Fátima Morethy.Modernos ou Vanguardistas: a construção do moderno na arte brasileira da primeira metade do século XX.Artigo. Disponível em:http://www.iar.unicamp.br/dap/vanguarda/artigos_pdf/fatima_morethy.pdf . Acessado em 07/09/2011. DIAS, Maria Helena Pereira. Encruzilhadas de um labirinto eletrônico Uma experiência hipertextual . Pelas sendas da modernidade. Disponível em: http://www.unicamp.br/~hans/mh/contexto.html . Acessado em 01/09/2011. Martinez. Elisa de Souza. Antes da Semana 22: Contextos e perspectivas. Módulo Arteduca. UNB2011. Disponível em: http://www.arteduca.unb.br/ava/course/view.php?id=173.Acessado em :02/09/2011. SOUZA, Solange Jobim e. Educação @ pós-modernidade:ficções científicas e ciências do cotidiano/org.Rio de Janeiro.7 letras.2003. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=fgr7Ew7gkP0C&pg=PA15&dq=a+modernidade++e+arte&hl=pt-BR&ei=HWVfTrrXAc6ftgekqbSlCw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=7&ved=0CE8Q6AEwBg#v=onepage&q=a%20modernidade%20%20e%20arte&f=false.Acessado em 03/09/2011. TEIXEIRA COELHO in MAC USP 22 e a idéia de Moderno ].Disponível em:http://www.febf.uerj.br/pesquisa/semana_22.html Links: http://www.digestivocultural.com/ensaios/ensaio.asp?codigo=24&titulo=Modernismo_e_Modernidade Capturado em: 06/09/11. http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/imago/site/narrativa/ensaios/julieta.pdf

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

MODERNISMO E A SEMANA DE 22

Segundo Amaral (1998, p.13), “a semana de Arte Moderna de 22, realizada em São Paulo representa um marco na arte contemporânea do Brasil”. Para a autora, o evento pode ser considerado (p.15) “um registro sintomático da pulsação do organismo nacional, antecipando, por meio do pensamento, a insatisfação que tomaria forma política contra o tradicionalismo-aristocratismo poucos anos depois” e teve grande importância pelo seu caráter inovador, desconstrutor e demolidor dos padrões artísticos vigentes, embora em relações aos movimentos europeus, as propostas apresentadas no evento estivessem distante daquilo que se pode denominar de vanguarda, entretanto, os irmãos Oswald e Mario de Andrade souberam “ liderar um movimento de ação modernista. ”(p.16)
Em seu artigo CULTURA BRASILEIRA E IDENTIDADE NACIONAL- Uma leitura sobre o Modernismo, Sonia Moraes mostra que " a produção modernista da década de 1920 distinguiu-se pela valorização das cores tropicais, da paleta alta, pela liberdade na representação [...].Na década seguinte, contudo, surgiram outros artistas, também interessados em divulgar sua arte, que representava um outro olhar sobre o nacional e sobre a modernidade. Foi o caso do Grupo Santa Helena [...].E conquanto a temática se aproximasse do modernismo de 1922, suas representações pareciam revelar um lado menos otimista em relação ao progresso e à modernidade.(p.03)
Amaral em sua obra revela que o modernismo brasileiro se caracterizava pelo internacionalismo, reflexo das viagens de alguns artistas para a Europa, onde convivem com as ideias futuristas, dadaístas, construtivistas, surrealistas e até o parisiense art déco e pelo nacionalismo, que buscava o (re) descobrimento da nossa terra, o desenvolvimento de um sentimento nativista que “visou assumir a nossa realidade física e, simultaneamente, as expressões culturais desprezadas pelas elites que se identificavam com a Europa.”(p.24)
Os principais artistas citados pela autora são: Lasar Segall, pintor expressionista , conviveu com Kandinsky. Rêgo Monteiro, que participou de uma exposição com artistas latino-americanos, dentre eles Rivera. Anita Malfatti, fauvista estudou em Berlin, é o grande alvo do discurso anti-modernista de Monteiro Lobato, que a marcaria para sempre. Di Cavalcanti, influenciado por Picasso, Braque e outros, que ajudam a definir sua obra.Ismael Nery, pintor surrealista. Tarsila do Amaral, que estudaria na Europa com Lhote, Lérger e influenciada também por Léger, de quem absorveria os valores cubistas e a síntese dos elementos das e valorização da cor. Brecheret, escultor, Villa-Lobos e Manoel Bandeira, Raul Bopp compõem primeira leva modernistas. Assim começa um dos mais importantes capítulos da construção de nossa identidade artística.
Referências
AMARAL, Aracy .Artes plásticas na Semana de 22.5ª revista ampliada. Ed. São Paulo .Ed.34,1998.Disponível em:http://books.google.com.br/books?id=LHuZVkUgsP8C&pg=PA2&lpg=PA2&dq=Aracy+Amaral.+Artes+pl%C3%A1sticas+na+semana+de+22&source=bl&ots=o1svgWtngT&sig=1JORdhHWJTj_t-FtO0_lPuZf8pY&hl=pt-BR&ei=KHNaTt3VN86itgf5xZWUDA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CC8Q6AEwAg#v=onepage&q&f=false .Acessado em 27/08/2011.
CAMPELLO, Sheila. Módulo 6- Construção de uma identidade nacional. Brasília.UNB,2011. Disponível em: http://www.arteduca.unb.br/ava/file.php/173/6identidade_nacional.pdf em 26/08/2011.
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