Apartação: A outra face do conceito de apartheid
O sistema de segregação racial na África do Sul recebeu o repúdio do mundo todo. O mundo vivia a esperança de construir uma humanidade sem desigualdade. A África do sul caminhava para uma crescente desigualdade econômica e social, mais apesar disso, o otimismo dos anos 50 e 60 escondia a realidade da construção de uma desigualdade. Economistas e sociólogos caracterizavam a desigualdade como preconceito dos ricos contra os pobres. Os ricos criaram vários motivos para evitar a possível aproximação dos pobres, um deles era a chamada razão ecológica que dizia que os recursos naturais não seriam suficientes para o crescimento econômico; o outro era a razão econômica que dizia que os pobres nunca poderiam ficar ricos porque os moldes do país exigem grande capital; o outro era a razão tecnológica que dizia que com o avanço da tecnologia não precisariam de trabalhadores pobres. Com o avanço técnico e com as conquistas sindicais os ricos procuravam alguém para consumir seus produtos, então eles criaram uma aristocracia operária com níveis de renda. Os primeiros defensores da apartheid foram os operários brancos da África do sul, porque eles eram discriminados por sua renda e assim eram quase excluídos da sociedade. Por esse motivo eles apoiavam o neonazismos contra os imigrantes. Nos últimos anos quando o número de imigrantes aumentou,a Europa assumiu medidas protecionistas, quase um novo apartheid. Os europeus e norte-americanos já querem proteger seus privilégios . criando leis que legalizem a separação. Repudiam o racismo sul-africano e a diferença é que hoje adotam um apartheid social. Não se trata de racismo tradicional, se trata de criar leis para impedir a entrada de estrangeiros de acordo com as sua respectiva renda. O apartheid renasceu com outra forma ,entretanto com o mesmo propósito: garantir, por meio da exclusão, os privilégios que não podem ser distribuídos para todos.
A lógica da Apartação
Houve grandes sustos que ocorreram na consciência dos homens. Um choque gratificante, pela enorme realização no avanço técnico e um choque trágico pelo fracasso na realização da utopia (desigualdade). A sociedade humana pensava que caminhava para a redução da desigualdade entre os indivíduos e classes. No socialismo as pessoas acreditavam e propunham caminhos para a igualdade, e no capitalismo construíam um mercado livre que também tendia para a igualdade. Os países socialistas não conseguiram realizar uma igualdade nos moldes esperados. Os capitalistas construíram uma sociedade cujo objetivo era o consumo. Uma grande parcela da população ficou desempregada e com isso agravou mais a desigualdade. No final do século XX apareceu um terceiro susto: ética. O êxito técnico e o fracasso utópico é o que relaciona estes três sustos porque no século passado os analistas viam o avanço basicamente nas maquinas que produziam, e não nas inovações. No final do século passado surgiram varias tecnologias, a revolução industrial fez aumentos a variedade de produtos. Nas últimas décadas do século XX perceberam que o consumo não poderia crescer para todos e por isso mediante essa situação só haveria duas saídas: mudar os objetivos da civilização industrial ou caminhar para a crescente desigualdade. Prova disso é a política do mundo que mostra um mar de miséria circulando ilhas de riqueza, cuja solução são diques do apartheid.
O sistema de segregação racial na África do Sul recebeu o repúdio do mundo todo. O mundo vivia a esperança de construir uma humanidade sem desigualdade. A África do sul caminhava para uma crescente desigualdade econômica e social, mais apesar disso, o otimismo dos anos 50 e 60 escondia a realidade da construção de uma desigualdade. Economistas e sociólogos caracterizavam a desigualdade como preconceito dos ricos contra os pobres. Os ricos criaram vários motivos para evitar a possível aproximação dos pobres, um deles era a chamada razão ecológica que dizia que os recursos naturais não seriam suficientes para o crescimento econômico; o outro era a razão econômica que dizia que os pobres nunca poderiam ficar ricos porque os moldes do país exigem grande capital; o outro era a razão tecnológica que dizia que com o avanço da tecnologia não precisariam de trabalhadores pobres. Com o avanço técnico e com as conquistas sindicais os ricos procuravam alguém para consumir seus produtos, então eles criaram uma aristocracia operária com níveis de renda. Os primeiros defensores da apartheid foram os operários brancos da África do sul, porque eles eram discriminados por sua renda e assim eram quase excluídos da sociedade. Por esse motivo eles apoiavam o neonazismos contra os imigrantes. Nos últimos anos quando o número de imigrantes aumentou,a Europa assumiu medidas protecionistas, quase um novo apartheid. Os europeus e norte-americanos já querem proteger seus privilégios . criando leis que legalizem a separação. Repudiam o racismo sul-africano e a diferença é que hoje adotam um apartheid social. Não se trata de racismo tradicional, se trata de criar leis para impedir a entrada de estrangeiros de acordo com as sua respectiva renda. O apartheid renasceu com outra forma ,entretanto com o mesmo propósito: garantir, por meio da exclusão, os privilégios que não podem ser distribuídos para todos.
A lógica da Apartação
Houve grandes sustos que ocorreram na consciência dos homens. Um choque gratificante, pela enorme realização no avanço técnico e um choque trágico pelo fracasso na realização da utopia (desigualdade). A sociedade humana pensava que caminhava para a redução da desigualdade entre os indivíduos e classes. No socialismo as pessoas acreditavam e propunham caminhos para a igualdade, e no capitalismo construíam um mercado livre que também tendia para a igualdade. Os países socialistas não conseguiram realizar uma igualdade nos moldes esperados. Os capitalistas construíram uma sociedade cujo objetivo era o consumo. Uma grande parcela da população ficou desempregada e com isso agravou mais a desigualdade. No final do século XX apareceu um terceiro susto: ética. O êxito técnico e o fracasso utópico é o que relaciona estes três sustos porque no século passado os analistas viam o avanço basicamente nas maquinas que produziam, e não nas inovações. No final do século passado surgiram varias tecnologias, a revolução industrial fez aumentos a variedade de produtos. Nas últimas décadas do século XX perceberam que o consumo não poderia crescer para todos e por isso mediante essa situação só haveria duas saídas: mudar os objetivos da civilização industrial ou caminhar para a crescente desigualdade. Prova disso é a política do mundo que mostra um mar de miséria circulando ilhas de riqueza, cuja solução são diques do apartheid.
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