Os limites da apartação
O apartheid será realizável por muitas décadas contra aqueles que vivem na pobreza do mundo. Exceto pela suposição absurda de serem originados “dois gêneros” de seres humanos, os dos incluídos e os dos excluídos, porém o custo para mantê-los distantes seria tão alto, que iria provocar consumos e desperdícios acima dos limites. No decorrer do processo social, começam a surgir os problemas e eles vão se agravando cada vez mais, até o ponto que, insatisfeitos com a privatização, os excluídos passam a praticar atos impetuosos. E mais vigoroso do que a quantia gasta nas finanças para controlar a violência dos excluídos, é a desmoralização ética da violência dos incluídos. No Brasil fatos espantosos vão constituindo uma tolerância a violência e uma conformidade e aceitação da danificação cultural, ameaçando uma explosão social de dimensões incalculáveis. Exemplos que se pode citar é a aceitação, como da normalidade, da prostituição infantil, da violência contra crianças e mulheres, do assassinato deliberado de pessoas motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e até mesmo politicas.
O apartheid será realizável por muitas décadas contra aqueles que vivem na pobreza do mundo. Exceto pela suposição absurda de serem originados “dois gêneros” de seres humanos, os dos incluídos e os dos excluídos, porém o custo para mantê-los distantes seria tão alto, que iria provocar consumos e desperdícios acima dos limites. No decorrer do processo social, começam a surgir os problemas e eles vão se agravando cada vez mais, até o ponto que, insatisfeitos com a privatização, os excluídos passam a praticar atos impetuosos. E mais vigoroso do que a quantia gasta nas finanças para controlar a violência dos excluídos, é a desmoralização ética da violência dos incluídos. No Brasil fatos espantosos vão constituindo uma tolerância a violência e uma conformidade e aceitação da danificação cultural, ameaçando uma explosão social de dimensões incalculáveis. Exemplos que se pode citar é a aceitação, como da normalidade, da prostituição infantil, da violência contra crianças e mulheres, do assassinato deliberado de pessoas motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e até mesmo politicas.
A modernidade ética
No Brasil há uma grosseira reprodução perceptivel da divisão socil entre habitantes ricos e pobres, Isso faz com que o Brasil seja atarefado de implantar a apartação ou formar uma sociedade incorporada.Há uma série de opções fixadas na historia visando estabelecer em um país-com-maioria-pobre uma economia de país-com-maioria-rica. A cada momento de crise, o Brasil fugiu dos limites e fez diversas restrições, e continuou a exceder os obstáculos para continuar com o aumento do consumo. A última saída é a implantação da apartação, para amplificar o consumo da minoria dentro das limitadas disponibilidades de recurso. Para corrigir os erros no caminho da apartação será necessário que se vença a propensão de considerar a modernidade sinônimo de avanço técnico. Em vez disso, o avanço técnico deveria ser subordinado a um projeto ético, no qual os homens assumam a diversidade entre eles e possam se considerar desiguais, porém não diferentes. Se quiser continuar com esse modelo no qual se desenvolve, o Brasil terá de implantar a separação, tornando explicito a apartação entre ricos modernos e pobres atrasados. Se desprezar essa escolha e construir um caminho modificado, o Brasil poderá vir a ser uma imagem do que a humanidade cobiça para o conjunto do mundo. O maior obstáculo a essa mudança está na razão da própria apartação: a aceitação de um modelo social em que o propósito da modernidade é o sistema econômico no qual a produção não pode ser distribuída para todos. Essa modernidade considera que o intuito principal do desenvolvimento é o uso de técnicas e produtos novos. O primeiro passo a ser tomado na revisão da apartação é fazer uma revolta cultural hierárquica, para isso a modernidade deixa de ser apreciada com apoio nos meios, e passa a ser considerada com base em seus objetivos. Um deles é que os homens são semelhantes, e devem participar igualmente dos bens e serviços indispensáveis.
Fonte: livro o que é aapratação Cristóvam Buarque.
No Brasil há uma grosseira reprodução perceptivel da divisão socil entre habitantes ricos e pobres, Isso faz com que o Brasil seja atarefado de implantar a apartação ou formar uma sociedade incorporada.Há uma série de opções fixadas na historia visando estabelecer em um país-com-maioria-pobre uma economia de país-com-maioria-rica. A cada momento de crise, o Brasil fugiu dos limites e fez diversas restrições, e continuou a exceder os obstáculos para continuar com o aumento do consumo. A última saída é a implantação da apartação, para amplificar o consumo da minoria dentro das limitadas disponibilidades de recurso. Para corrigir os erros no caminho da apartação será necessário que se vença a propensão de considerar a modernidade sinônimo de avanço técnico. Em vez disso, o avanço técnico deveria ser subordinado a um projeto ético, no qual os homens assumam a diversidade entre eles e possam se considerar desiguais, porém não diferentes. Se quiser continuar com esse modelo no qual se desenvolve, o Brasil terá de implantar a separação, tornando explicito a apartação entre ricos modernos e pobres atrasados. Se desprezar essa escolha e construir um caminho modificado, o Brasil poderá vir a ser uma imagem do que a humanidade cobiça para o conjunto do mundo. O maior obstáculo a essa mudança está na razão da própria apartação: a aceitação de um modelo social em que o propósito da modernidade é o sistema econômico no qual a produção não pode ser distribuída para todos. Essa modernidade considera que o intuito principal do desenvolvimento é o uso de técnicas e produtos novos. O primeiro passo a ser tomado na revisão da apartação é fazer uma revolta cultural hierárquica, para isso a modernidade deixa de ser apreciada com apoio nos meios, e passa a ser considerada com base em seus objetivos. Um deles é que os homens são semelhantes, e devem participar igualmente dos bens e serviços indispensáveis.
Fonte: livro o que é aapratação Cristóvam Buarque.
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